Efeito

01 julho 2016

O que Rola na Rede - Fendi

Olá Divas Divos,


O Stardoll está cheio de novidades e com isso o quadro também aparece muito mais!. Afinal estou sempre em busca de informações. 
Hoje vamos conhecer sobre a marca FENDI e saber que está por trás de suas criações. 
“Deus, me dê Fendi”. A brincadeira, inscrita em camisetas e que virou um mantra na boca dos descolados, é um jogo de palavras que traduz com perfeição o culto pelas roupas e acessórios dessa grife italiana, cujas bolsas e casacos de pele desfilam nos ambientes mais luxuosos e sofisticados do mundo. Seu logotipo composto por duas letras F  sendo uma delas invertida é visto e reconhecido como símbolo de status no mundo inteiro.

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A FENDI traz o sobrenome da lendária família italiana, interpretando o passado de maneira contemporânea, homenageando a tradição artesanal e celebrando a geração de novos e preciosos materiais com valiosos detalhes. A grande popularidade da grife, no entanto, deve-se mesmo às bolsas, que jamais economizaram na exibição do logotipo e fizeram dele um verdadeiro e disputado símbolo de status.

A história

Tudo começou em 1918 quando Adele Casagrande, cuja família era formada por ricos produtores de couro de Florença, abriu uma pequena loja de artigos de couro e peles na Via Del Plebiscito no centro de Roma, que fabricava também bolsas de couro macio com refinamento de formas, texturas e minuciosos acabamentos de fechos e fivelas, além de sacolas de verão feitas com tiras de lona. Quando ela se casou com Edoardo Fendi em 1925, eles tomaram a decisão de mudar o nome da loja para FENDI. Era o período do pós-guerra, onde a classe média estava tentando se reerguer e voltar a ter hábitos consumistas. Foi com esse cenário que a loja rapidamente se tornou um sucesso, vendendo malas de couro e outros artigos para uma clientela cativa. O negócio prosperou e uma nova loja foi inaugurada na Via Piave em 1932, uma área residencial que estava se tornando um centro comercial da época. O crescimento da FENDI, já bem conhecida e conceituada em Roma, com importantes clientes assíduos, começou a romper as fronteiras da região, tornando-se um símbolo de estilo e bom gosto para as mulheres italianas.


Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1946, a segunda geração da família começou aos poucos a ingressar nos negócios. A primeira a trabalhar na empresa foi Paola, filha mais velha e então com 15 anos na época, que depois assumiria a divisão de peles, seguida de suas irmãs Anna (divisão de couro), Franca (relacionamento com clientes), Carla (coordenadora de negócios) e Alda (departamento de vendas). Com cinco ativas e talentosas jovens mulheres ao leme, a FENDI começou a galgar seu sucesso no mundo da alta costura. As jovens implantaram ideias modernas e criaram linhas arrojadas de produtos (malas, bolsas e casacos de pele). Em 1964, a marca que já era muito conhecida na Itália, abriu uma de suas muitas lojas nesse período, na sofisticada Via Borgognona. Em 1965 uma aliança, que mudaria os rumos da marca, foi selada entre a empresa e o jovem designer alemão Karl Lagerfeld (hoje também o atual estilista da Maison Chanel), que assumiu como diretor criativo da grife, apresentando uma nova leitura aos casacos de pele, fora da alta costura e dentro do prêt-à-porter (expressão em francês para roupa comprada pronta em lojas) como a jaqueta jeans com acabamento em pele. Foi ele o responsável pela criação do logotipo com os duplos F invertidos (chamado de “Zucca” quando é maior e“Zucchino” quando é menor), que mais tarde foi adicionando à lista de símbolos de status internacional, e, ajudado pelas irmãs, revolucionou o tratamento das peles e de outros tecidos.


Outros materiais, como fibras entrelaçadas e até mesmo peles revestidas em ouro 24 quilates, passaram a ser aplicados nos acessórios da marca italiana. Bordados, impressões e cores também fizeram parte de suas coleções ao longo dos anos. O que era uma peça preciosa, mas rígida e pesada se tornou leve, macia e pra lá de elegante. A equipe comandada pelo alemão trabalhou para inventar novas maneiras de se trabalhar com as peles (curtimento, tingimento e tratamento), além de ter introduzido peles inusitadas, transformando-as em acessórios de moda. A FENDI conquistou prestígio e a liderança no setor, utilizando peles tingidas, com mão de obra de alta qualidade e refinada técnica de corte, trunfos que valeram à marca italiana a conquista de vários prêmios internacionais.


Em 1968, as malas e bolsas da FENDI foram descobertas em Roma por Marvim Traub, então presidente da famosa loja de departamento americana Bloomingdale’s, que as levou para serem vendidas em Nova York. Não demorou muito para os produtos da marca despertar a atenção de várias outras lojas americanas que queriam tê-los para vender á seus consumidores, fazendo com que hoje em dia a FENDI seja a marca com maior número de representações dentro das tradicionais lojas de departamento americanas.


Na década de 70, a marca alcançou um grande reconhecimento e seus produtos eram vendidos nas melhores lojas do mundo. A empresa lançou uma nova linha de produtos e acessórios, como luvas, jeans, gravatas, óculos, relógios, isqueiros e canetas em 1984. No ano seguinte, para comemorar os 60 anos da marca, organizou um suntuoso desfile no Museu de Arte Moderna de Roma. Somente em 1989, inaugurou sua primeira loja em solo americano, localizada em plena Quinta Avenida. Era a primeira vez que todos os produtos da marca podiam ser encontrados em um mesmo lugar. Em 1994, Silvia Venturini Fendi, neta dos fundadores, começou a trabalhar na Direção Artística da marca (especialmente acessórios), e foi a principal responsável pela criação em 1997 de um ícone da FENDI: a bolsa baguette, que se tornou extremamente popular nas mãos de Madona e Carrie Bradshaw, personagem do seriado Sex and the City, interpretada por Sarah Jessica Parker.


Em 1999, a marca foi comprada pelo poderoso grupo LVMH, mantendo os membros da família em cargos importantes dentro da empresa. Somente dois anos mais tarde, em 2001, a FENDI inaugurou sua primeira loja âncora na cidade de Paris, o centro da alta costura mundial. Em 2005, a FENDI celebrou seu 80º aniversário com a abertura da nova sede PALAZZO FENDI em Roma, que abriga os estúdios, ateliês de pele, além de ser a maior loja da marca no mundo. Nos anos seguintes a marca continuou lançando bolsas de enorme sucesso no mercado mundial, sempre ditando tendência no segmento e arrebatando a atenção e preferência das celebridades. Luxo, fantasia, qualidade. Com um pé na tradição e outro na modernidade, a marca italiana Fendi continua arrebanhando cada vez mais fiéis para o irresistível pecado do consumo de luxo.


Peças artesanais

Em um culto a tradição, bolsas, pastas executivas, valises, malas e artigos de couro são criados tomando como inspiração o passado com adição da qualidade e refinamento de seguir a evolução em seu design único e incomparável. Made by hand (feito à mão), é um dos essenciais elementos genuínos da FENDI, detalhes que nos remetem a preciosidade de cada peça na coleção, confeccionados inteiramente de modo artesanal, com o mesmo cuidado com que em 1925 um grande seleiro romano colocou o logotipo de prata nas bolsas criadas por Adele Fendi. Para se ter uma ideia deste processo, apenas três artesãos são capacitados para confeccionar à mão uma bolsa “baguette”, que demora aproximadamente 12 dias para ficar pronta. Uma edição limitada de apenas 100 modelos chegou recentemente às lojas europeias, a preços que atingem facilmente os US$ 3 mil. Hoje, no Palácio Fendi, a magnífica sede da grife em Roma, compradores do mundo todo se debruçam sobre criações como as bolsas Maserati, Peekaboo e Spy, produzidas por artesãos da Toscana, com as mais suaves peles e com versões sob medida, que chegam a custar até 25 mil libras.


Mas, talvez a bolsa que retrate melhor toda essa preocupação da FENDI em investir nas pesquisas por materiais diferentes e em técnicas que possam expressar o luxo e a elegância seja a Straw Twins, uma peça versátil para a mulher moderna, que completa o visual de fim de semana, ótima para um passeio de barco ou ainda para ir às compras. O corpo da bolsa é todo feito em fibra de ráfia trançada e costurada à mão, e está disponível em sua cor natural dourada ou em preto. As alças em couro preto dão um toque de charme ao modelo, que tanto pode ser elegantemente carregada nas mãos, como pode ser pendurada no ombro, através de uma tira ajustável também em couro preto, assumindo um visual mais despojado. O tradicional logotipo da FENDI une as alças ao corpo da bolsa. Seu interior é forrado em tecido e não possui divisórias, o que facilita carregar um netbook, ou aquela necessaire um pouco maior. Há apenas um bolso com zíper para levar os pertences menores. Todos os adornos em metal são dourados, desde o fecho magnético, o zíper do bolso interno, os pés que protegem a parte inferior da bolsa, até a plaquinha que leva o nome da marca.


Muita controvérsia

Por muito tempo, as peles de animais foram banidas das passarelas, em nome da moda politicamente correta. Pele e couros sintéticos, no entanto, não se comparam ao luxo das peças autênticas, que aos poucos estão conquistando novamente seu lugar nos guarda-roupas de celebridades e, consequentemente, na alta costura. A FENDI tem lugar de destaque neste cenário, já que Karl Lagerfeld é o estilista que mais revolucionou a arte de trabalhar com peles. Basta entrar no site oficial da marca para perceber o uso de couros de cobras e peles de ursos, entre outros animais, em suas peças. E foi justamente isso que fez com que a marca italiana se tornasse um dos principais alvos de ativistas e associações que defendem os direitos dos animais. Um exemplo é o protesto que ocorreu no mês de julho de 2011 na Coréia do Sul, em que muitos ativistas despedaçaram um animal de mentira e deixaram escorrer sangue falso do mesmo sobre o nome FENDI. Os ativistas também pediram apoio em uma campanha de boicote à grife italiana. O próprio Karl Lagerfeld, em uma entrevista recente colou ainda mais “lenha” nessa polêmica discussão: Em um mundo onde se come carne, utilizar o couro para sapatos, roupa e bolsas torna a discussão sobre as peles infantil.
Os últimos protestos ocorreram em julho do ano de 2015, em Paris, no desfile comemorativo dos 50 anos do estilista Karl Lagerfeld como diretor artístico da Fendi. Durante a edição de inverno 2015/2016 da semana de alta-costura parisiense, a Fendi apresentou sua coleção Haute Fourrure. As 36 peças foram desenhadas por Karl Lagerfeld, que no mesmo ano completou meio século à frente do estilo da grife romana (é a mais longa parceria entre um designer e uma casa de moda). Os looks foram aplaudidos por muitos fashionistas e clientes da marca. Mas causaram revoltas entre os defensores dos animais. Um casaco em especial feito com pele de zibelina surpreendeu a todos. 


A ousadia

No dia 19 de outubro de 2007, a grife realizou, segundo especialistas de moda, o mais grandioso desfile da história utilizando como passarela a Grande Muralha da China. Foram 500 convidados, entre eles celebridades chinesas como a atriz Zhang Ziyi, 88 metros de passarela e supostos US$ 10 milhões para que 88 modelos desfilassem visuais (muitos na cor símbolo da China, o vermelho) com motivos circulares numa coleção de inverno que evidenciava símbolos de prosperidade e felicidade. O megaevento fez parte da estratégia do grupo de LVMH, de promover o nome da grife italiana de uma forma mais agressiva, especialmente no próspero e emergente mercado chinês.


A marca no mundo

Ainda no ano de 2012 marca italiana possuía 190 lojas próprias (das quais 12 são consideradas Flagship Store) distribuídas por 35 países e mais de 750 pontos de vendas localizados em luxuosas lojas de departamento, que comercializam sua vasta gama de produtos, como peles e artigos em couro, roupas, coleções esportivas, acessórios, perfumes, relógios e óculos. Aproximadamente 70% de toda sua produção é exportada para outros países, especialmente Estados Unidos, Ásia e Europa. 

Créditos:mundodasmarcas.blogspot.com.br/  e www.giselecatanho.com

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